domingo, 29 de maio de 2011

Devaneios na madrugada


Ultimamente não tenho tido muito tempo para atualizar o blog. Correria, cansaço, pouca inspiração e disposição para escrever, ou transcrever.
Não é falta de sentir... essa é minha especialidade. Sentir! Me pergunto, as vezes, se todas as pessoas possuem os sentimentos assim, à flor da pele, como eu! Não que seja pretensiosa, aliás, até preferia não ser assim, mas não percebo nas pessoas esse afã constante de emoções. É como se vivesse em eterno climax à espera do último e derradeiro capitulo de todas as histórias; é como se vivesse sempre à espera de um desfecho justo para todas as coisas. É estranho se dar conta disso. Um pouco trash... e melodramático. (risos)
Preferiria mil vezes não viver com o coração na garganta e o estômago revirado o tempo todo. 

O equilíbrio no que diz respeito às questões do coração já é uma coisa descompensada pra todo mundo. É um duelo entre razão e emoção e uma confusão de quem está prevalecendo... nem nós sabemos, vivemos no "axômetro". Um truque muito usado por muita gente que conheço é determinar algumas regras para si mesmo, do tipo: "eu sou assim e por isso, sempre que acontece sei lá o que eu ajo assado". Quem nunca ouviu isso? Mas é possível, por acaso, prever o contexto das futuras situações que acontecerão em sua vida? Afinal, as histórias se repetem mas os contextos são sempre diferentes! É inteligente desconsiderá-los e agir de forma programada para sempre por causa de uma situação apenas, que deixou marcas profundas??? 

Pior é que é... rrsrsrsrsrs... as vezes prefiro evitar a fadiga. 
Acho que a questão principal é identificar qual e a questão principal de cada contexto. (que filosófico!)

Nesse momento a questão principal do meu contexto é lidar com essa enxurrada constante e infinita de sentimentos. E na arte encontro um refugio quando tenho a oportunidade de ter contato. 
A música, o teatro, a dança, principalmente, são manifestações que me entorpecem como uma droga. 
Talvez por que tenha deixado essa veia esmagada por muitos anos... ou talvez tenha outros motivos ocultos, quem sabe sobrenaturais, que eu desconheça. Pouco importa, agora. A questão é que gostaria muito de poder vivenciar mais experiências no campo da arte. 

Bom, é muuuiiito tarde e amanhã cedo trabalho. 
Essa é a minha realidade quando acordo de meus devaneios.
Eu, em companhia do meu computador, do meu anjinho e dos backyardigans...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mais um pouco de RH

Inteligência Emocional



A importância da inteligência emocional no trabalho em equipe.

A Inteligência Emocional é importante em todos os aspectos da vida de um indivíduo, seja no âmbito pessoal ou profissional. Não é possível trabalhar com a inteligência emocional em apenas um desses âmbitos.
É importante para todas as pessoas compreender bem o que é Inteligência Emocional e o motivo da necessidade de desenvolvê-la constantemente.
Pode-se dizer que é a capacidade de lidar com situações de conflito sem perder o objetivo e o foco e a capacidade de conhecer a si mesmo num processo de investigação e análise, tomando decisões e fazendo escolhas conscientes ao invés de movidas apenas pela emoção.
O líder, no relacionamento com sua equipe, lida constantemente com situações que exigem a Inteligência Emocional. É um requisito fundamental para maximizar o rendimento do trabalho em equipe, uma vez que os conflitos geram ricas discussões e excelentes descobertas, porém, se mal administrados podem gerar prejuízos no processo de criatividade e não rendimentos no trabalho em equipe.
O profissional que não procura desenvolver a inteligência emocional tem dificuldades de enxergar a si mesmo como pessoa e como profissional, confundindo os papeis que deve desempenhar dentro e fora da organização e deixando de aprimorar o trato nas relações interpessoais.
Qualquer trabalho, para ser realizado em equipe, necessita da cooperação e do compartilhamento de informações e experiências que constituem o indivíduo em particularidades que para serem bem compartilhadas necessitam ser bem administradas para não haver lacunas na comunicação e no direcionamento.
Isso significa que se o indivíduo possui uma vasta experiência no tipo do negócio e nenhum equilíbrio emocional, terá dificuldades para expressar e compartilhar seu conhecimento em prol do trabalho coletivo sempre que necessitar trabalhar em equipe, formando uma parte do todo.
A não ser que a equipe possua uma liderança equilibrada, o risco de conflitos determinantes pode comprometer o sucesso da realização dos processos.
A questão chave do trabalho em equipe é o todo formado com a união das partes para o alcance de um objetivo, ou seja, quando existe um foco.
O desequilíbrio emocional ocasiona a perda do foco. E esse é o momento em que uma das partes deixa de agir com foco no objetivo final, para agir de acordo com seu interesse ou emoção, sendo que isso nem sempre ocorre de maneira intencional, pois quase sempre nem mesmo é percebido.
Pressupõe-se que o objetivo de cada parte é o alcance de um mesmo objetivo final e se a compreensão desse ideal fosse o suficiente para o sucesso, não haveria tantos conflitos e contradições nas organizações.
Cabe a cada indivíduo orientar-se para a auto-descoberta e análise de suas atitudes para o conhecimento de si mesmo. Não é possível esperar que se desenvolva o trabalho em equipe de um determinado grupo se não pensar no desenvolvimento de cada parte, ou no mínimo de um líder consciente e com inteligência emocional bem disposto a lidar com os conflitos alheios.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Um pouco de Recursos Humanos

Como o líder contemporâneo deve utilizar-se do conhecimento, da informação e da tecnologia para obter vantagens competitivas.

Estamos na era da informação, no know-how, das mudanças rápidas. O conhecimento é o recurso mais valioso na corrida competitiva entre as empresas e entre as pessoas no mercado de trabalho.

Perde-se tempo quando acredita que o conhecimento teórico acumulado é o suficiente. O conhecimento é necessário, certamente, mas a parte fundamental é como é gerido esse conhecimento e como é utilizado e compartilhado. É importante saber quais são os frutos e os resultados, ou seja, as ações provenientes desse conhecimento.

Saber gerir o conhecimento em prol dos objetivos é o grande desafio dos profissionais do século XXI. E não é um desafio qualquer, visto que depende de diversos fatores como localidade, área de atuação, as relações, as ambições, objetivos...

É necessário que primeiramente exista a ambição de querer algum resultado para se situar entre tantas possibilidades. 

A tecnologia é um recurso de fácil acesso e proporciona infinitas possibilidades de aprimoramento. 
Para obter vantagens competitivas, por meio desse recurso, é necessário que haja disposição e interesse de quem deseja aprimorar-se e adquirir o produto conhecimento.

O desenvolvimento e o conhecimento são compartilhados de todas as partes e de diversas maneiras, com diversas linguagens e metodologias. E o profissional que se aproveita dessa gama de informações está mais atualizado e possui mais chances de se desenvolver como profissional. 

Ignorar os benefícios que a tecnologia da informação traz para o desenvolvimento profissional é o mesmo que fechar os olhos para o que acontece diante do nariz. 

É preciso desapegar-se um pouco do método tradicional de aprendizagem, pois está relativamente ultrapassado, embora ainda exista fortemente e muitas pessoas não consigam se imaginar fora desse padrão, e abrir os olhos para a janela do mundo que é a internet e todas as suas possibilidades. 

A informação atualizada e o conhecimento compartilhado por meio das redes são excelentes “colaboradores” para a atuação do líder contemporâneo dentro das organizações. O líder que promove o desenvolvimento da equipe necessita possuir a autonomia de acessar esse banco de dados instantâneo a qualquer momento, ante qualquer necessidade que identifique. Embora esse processo de identificação dependa em grande parte do conhecimento acumulado e da experiência pessoal individual.

Entretanto, o líder antenado se antecipa, toma ações preventivas, se organiza utilizando metodologias que muitas vezes acabou de conhecer e toma decisões sempre olhando para todos os lados ao invés de embasado em apenas alguns conceitos teóricos. 

A era industrial, já passou! . Não basta apenas ter um diploma e estagnar ao pendurá-lo na parede. O conhecimento adquirido está sempre incompleto, é insuficiente, e com isso a busca do conhecimento é infinita e necessária a quem deseja ter alguma vantagem perante dos demais. O momento é dos profissionais que sabem onde encontrar a informação que desejam, e necessitam, rapidamente e não titubeiam em tomar decisões. O momento é dos profissionais que sabem o que sabem e principalmente o que não sabem, pois significa que já identificaram suas necessidades de aprimoramento.

Aline Sorrentino


domingo, 8 de maio de 2011

Diálogo entre os lados direito e esquerdo do meu cérebro.


Direito: - Que direito tem alguma pessoa de me fazer sofrer?

Esquerdo: - O direito que você concede à pessoa, no momento em que a ama.

Direito: - Seria então o amor um sentimento leviano e idiota, que te coloca irresponsavelmente à mercê de outros corações?

Esquerdo: - De certa forma...

Direito: - Então, deduzo que o mais inteligente seria não amar ninguém. Banir esse sentimento definitivamente e assim não correr o risco de sofrer. Ah, agora entendo aquelas pessoas que não amam ninguém e por que simplesmente não sofrem com a dor alheia. Elas estão se protegendo do risco de sofrimento do “amar”. 

Esquerdo: - É tudo muito simples. Se não ama, não corre o risco desse sofrer, mas também se priva da chance de viver no paraíso que só o amor proporciona.

“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas” Pequeno príncipe

domingo, 1 de maio de 2011

"Tempo, tempo, mano velho..."

Quanto estamos muito ocupados temos a sensação de que o tempo está passando mais rápido. 
Acredito que isso ocorra por que não estamos esperando o tempo passar. Estamos simplesmente vivendo.
O tempo é algo tão estranho. Podemos avaliar de diversas maneiras.
Para começar, pelo fato de que não volta e isso significa que não podemos fazer ou desfazer os fatos no tempo que passou. Isso significa que hoje vivemos a conseqüência do ontem e amanhã viveremos a conseqüência do hoje.
Parar para pensar que nunca mais poderei viver o ontem e nem poderei viver (agora) o amanhã, dá um certo desespero. Só tem o agora, se quiser! 
Não dá pra esquecer de viver o agora por que é a única coisa que existe, mesmo! 
Mas tem um detalhe! O amanhã será a conseqüência do agora, então tenho que me preocupar com as sementes que estou plantando. 
Pensar assim torna as coisas mais simples e menos complexas. Tudo depende de tantos fatores.
Mas...e quem disse que vou querer amanhã o que eu quero hoje ou o que eu acho que vou querer amanhã?
Tem gente que prefere se encasular em uma convicção para sobreviver com uma falsa idéia de segurança. Mas quem não muda de idéia nunca sobre nada, no mínimo morre de medo de se contradizer e às vezes nem sabe ao certo o que quer e nem o que é.

O que eu quero é querer tudo que puder e viver todas as oportunidades que a vida me der de ser feliz. O resto é resto.