domingo, 3 de fevereiro de 2013

Verdades ou ilusões?

Apesar da vontade, não atualizei com a frequência que gostaria. Essa semana foi bem agitada e estou muito feliz com as vivências que tive.
Dentre elas, uma palestra sobre o coach e qualidade de vida. Em resumo, sobre benefícios do coach para o educador (em especial). Pude explicar como o processo de coach pessoal foi interessante em minha vida, seus benefícios e perspectivas. Falei um pouco também sobre a teoria do coach ontológico, que despertou o interesse de algumas pessoas e por último, fiz algumas dinâmicas para provocar a reflexão.
Uma delas, sobre o autoconhecimento, deixou as pessoas excitadas com as recentes descobertas e impressionou muita gente. Mas a que mais gostei do feedback foi na dinâmica do epitáfio. Essa dinâmica consiste (resumidamente) em fazer com que as pessoas reflitam sobre o que é de fato importante em suas vidas, como se não mais as tivessem. É incrível com é provocante.





Enfim, hoje trouxe essa frase de Nietzsche, um dos filósofos modernos mais interessantes que temos.  Verdades ou ilusões, o que deseja para hoje?
Primeiramente, o que é verdade e o que é ilusão?
Para o próprio Nietzsche a verdade é apenas um ponto de vista. E eu diria mais, a verdade é apenas o nome que damos a um fato ou uma realidade que validamos como real.  Ou seja, observamos a realidade, damos sentido a ela (de acordo com o nosso condicionamento) e a esse sentido chamamos de verdade, tanto que agimos de acordo com ele.
Então a ilusão seria quando há um equivoco em relação a alguma verdade? Ou acontece quando há confusão nos sentidos a ponto de não ser capaz de distinguir a realidade dos fatos?
Então ilusão não necessariamente se opõe a verdade, visto que não é necessariamente uma mentira, mas uma não compreensão exata da verdade;
Pois bem Nietzsche, nesse contexto, compreendo que ilusão é uma crença distorcida acerca de uma realidade qualquer, que se dá o nome de verdade, mas que todavia, não deixa de ser, então, a interpretação e o ponto de vista do quem a interpreta. Nesse caso, existem poucas garantias acerca dessa tal verdade, uma vez que tudo o que vemos e julgamos com verdade, não passam de meras interpretações e pontos de vista.
Poderia então dizer que tudo, de certa forma, é ilusão?
Então, Nietzsche, quem poderia dizer a verdade a um iludido, se qualquer coisa que se diga verdade também é uma ilusão e, por que não, uma alusão à realidade dos fatos?