terça-feira, 3 de abril de 2012

Coaching - 2º Seminário

Apesar de íntimo, acredito que não posso deixar de compartilhar um pouco de minhas vivências no coaching.
Aliás, deveria se chamar CTI (Coaching de Terapia Intensiva).
Em resumo, as vivências do Coaching ontológico e dos seminários que tenho participado fizeram mais transformações em mim que os 3 meses de terapia que fiz (que a propósito não tenho feito mais). 
O coaching somado aos estudos psicanalíticos estão mudando minhas perspectivas. 
Como se eu nunca refletisse.... tenho refletido muito mais. Só que de uma forma diferente, direcionada.
O mais estranho, é que não aprendi nenhuma teoria nova, nenhum conhecimento inédito, ou pelo menos nada que eu nunca tenha escrito nesse blog de alguma maneira. Mas é a forma como é trabalhado esse conteúdo que faz toda a diferença.
Olhar para si mesmo... até parece que nunca fiz isso.
O coaching te obriga a olhar para dentro e descobrir seus pontos cegos, ou seja, aquilo que nunca passou pela sua cabeça que poderia ser, pois está no campo da cegueira. E se observa a partir dos sentimentos.
O que aprendi no último seminário foi a praticar o exercício do observar, do ouvir e do sentir simplesmente. 
Com isso, que parece muito simples, mas não é, vem o abster se de deduzir, de definir, de emitir juízo de valor para conseguir observar de fato. 

Traduzindo toda essa parte filosófica, trata-se de observar os fatos simplesmente, observar os sentimentos simplesmente sem tentar explicar o porquê de todas as coisas e dos sentimentos. A simples contemplação, por si só é um exercício que proporciona (de forma aparentemente milagrosa) diversas descobertas sobre verdades que não queremos ver, ou seja, sobre pontos cegos em nós mesmos. 

Bem, por hoje é só.
Como me sinto hoje? Ansiosa