terça-feira, 13 de agosto de 2013

Metade



Hoje resolvi compartilhar esse vídeo do Oswaldo.
Não só por que é lindo, mas por que descreve muito bem a mim e aos meus sentimentos.
Ahh... sentir! Sentir é uma das minhas especialidades.

Nunca conheci, pessoalmente, uma pessoa com a qual me identificasse nessa característica.
Sentir intensamente, viver intensamente, como um vulcão, como um incêndio, com as vísceras...
Não reprimir as alegrias, nem as angústias e ser capaz de vivê-las ao mesmo tempo. Ter uma péssima relação com o tempo... ah, sempre o tempo (e seus prazos) que não me deixam relaxar sempre que desejo!
Aliás, como já disse certa vez, o problema não é o tempo, são os prazos. "Temos todo o tempo do mundo".
Enfim, nunca conheci alguém que se parecesse comigo, que não fosse artista, músico ou escritor. Bom, não tenho nenhuma habilidade musical (apesar de arrasar no chuveiro!) e com a escrita posso dizer que não sou das piores.
Entretanto, me faltam muitas habilidades com essas técnicas.

O que sobra... o papel e este espaço para partilhar.

Mas hoje não vou escrever muito. Tenho que ir dormir agora.
Em breve volto com mais atualizações.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Aprendendo com cada coisa...

São as nossas contradições que nos oportunizam as grandes descobertas acerca do nosso ser. Enquanto estamos confortáveis vestidos com a roupa e a máscara do personagem que criamos para viver as relações sociais, não há a dor da contradição. Há apenas o regozijo do sucesso do mecanismo... Enquanto dá certo, está tudo bem. Quando não dá certo, tenho uma escolha a fazer: Ou revejo meu sistema de crenças ou invento outro mecanismo mais eficiente para proteger o meu ego da frustração. Um gera aprendizado verdadeiro, pois a revisão requer análise e a análise parte de uma consciência. Já o outro acontece de forma automática, numa ação desesperada do inconsciente evitar a dor.
Recentemente ouvi uma crítica a meu respeito que me fez repensar a maneira como me relaciono. Ouvi que quando falo, falo do lugar da experiência, como se fosse uma velha. Mas sou jovem demais e deveria utilizar outra linguagem, uma vez que por ser jovem, deduz-se que não tenho tanta experiência quanto pessoas mais velhas e portanto não deveria me comunicar como tal.
No momento em que ouvi, não consegui compreender exatamente, qual era a questão x da crítica. Era a forma como eu me portava ao falar, era a fala em si, era o exemplo que dei...
A sensação foi desagradável. Receber uma crítica nunca me causa sensações agradáveis e acredito que em ninguém.
Depois, me vi sentindo aquele incômodo e repensando os fatos que ocasionaram a crítica. Então considerei o contexto. E sabia que desse incômodo, sairia algum aprendizado qualquer.
Então me lembrei da brecha crítica, ou seja, da brecha que existe entre o que um fala e o que o outro ouve e comecei a compreender muitas coisas.
Enfim, não importam, para esse momento, os caminhos que percorri para abrir essa oportunidade de aprendizado dentro de mim.  O importante mesmo é que não saí de mãos vazias dessa situação.
E o que eu aprendi? Aprendi como funciona o meu instinto para a reação quando recebo uma crítica. Fui capaz de comparar com momentos que vivi antes de passar pelas experiências do coaching e perceber os caminhos que percorrem os meus pensamentos. E a partir disso, descobri um pouco mais sobre quem eu sou, desnudando as defesas da vergonha de perceber que se está equivocado sobre si mesma.
Minha conclusão não é fechada. Não dou razão nem a crítica, nem a mim. Não importa quem está certo. O que importa é o que o momento oportunizou e a forma como lidei com essa situação. Posso supor que do lugar de onde saiu a crítica, não há espaço para o reconhecimento do outro como melhor em qualquer quesito. Assim como posso supor que em alguns momentos transpareço arrogância. Seria leviano fazer um julgamento sobre isso.
Percebo que para algumas pessoas, reconhecer o valor do outro significa colocar-se em posição inferior. Nas relações corporativas, percebo isso de forma as vezes doentia, prejudicando a equipe e as pessoas.
O coaching vai além de uma formação profissional, ou um cursinho que você faz. O coaching é um estilo de vida, praticado constantemente nas relações interpessoais e intrapessoais a fim de tornar o indivíduo mais consciente de si mesmo e consequentemente mais liberto dos próprios vícios de pensamento.
Bom, é o que temos pra hoje... até mais ver!