sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Gerir a si mesmo


As vezes a gente fica com a mente cheia de pensamentos tagarelando sem parar... o pior (não necessariamente o pior) são as sensações que ela provoca.


Eu sou a rainha “sensações”. Sei que é um termo forte e pode ser interpretado de diversas maneiras. Mas quero dizer com isso que sinto de maneira muito intensa todas as coisas. Isso é bom e mau (como todas as coisas possuem dois ou mais pontos de vista). É bom quando o sentimento é bom, prazeroso, feliz, leve... e ruim quando o sentimento é mau, angustiante, triste... Tudo isso parece óbvio, mas uma simples alegria pode se tornar um oásis e um pequeno desencontro pode ser um tsunami.

Todavia cada um deve buscar ser gestor de si mesmo e dos próprios sentimentos. Aliás era sobre isso que queria devanear hoje.

Gestão de si mesmo.

Para gerir a si mesmo de maneira no mínimo eficaz será necessário primeiramente conhecer a si mesmo, penso eu.

Mas quem é que conhece a si mesmo plenamente? Quem é que conhece cada impulso e fraqueza ou armadilhas do ego ou superego?

Logo, me parece uma tarefa bem difícil começar a tentar gerenciar a si de maneira consciente sem investigar primeiramente o que se passa nos bastidores da nossa persona.

Então, a palavra chave desse processo é despir os olhos interiores dos caprichos do ego e começar a enxergar a si mesmo de maneira mais crítica, analítica e embasada. Embasada em conceitos embasados! e não em filosofias baratas, simplórias, superficiais, populares e principalmente no senso comum.

Mergulhar profundamente em si mesmo é muito difícil e exige muita coragem. Mas é a única maneira de se amar verdadeiramente e de se “automelhorar”, ou amadurecer, ou evoluir, ou seja lá qual for o conceito adequado para esse contexto.

Não vejo nada de errado em vivenciar interiormente algumas “ilusões” sobre a auto-imagem ou alguma realidade específica... desde que seja um artifício que amenize algo muito pior. Muita gente quando perde a perna usa uma prótese, não é mesmo?

Tenho que ir. É tarde.
Até mais.

P.S.:

Persona (psicologia)

Origem:  Wikipédia  a enciclopédia livre.
Persona (do latim persona), na psicologia analítica (Jung), é dado o nome de persona à função psíquica relacional voltada ao mundo externo, na busca de adaptação social.
Nesta acepção, opõe-se à sizígia (animus/anima), responsável pela adaptação ao mundo interno. No processo de individuação, a primeira etapa é, justamente, a elaboração da persona desenvolvida, em termos de sua relatividade frente à personalidade como um todo.
Nos sonhos, costuma aparecer sob várias imagens/formas.
A palavra é derivada do verbo personare, ou "soar através de".

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