Cogito, ergo sum... e nada sei!: Memória traidora

sábado, 30 de abril de 2016

Percebi que preciso escrever mais para que não me esqueça das coisas. Tenho esquecido tudo, menos do passado.

Entre e sinta-se em casa!

Desde criança acumulo cadernos, diários, rabiscos e muitos dizeres... dentre tantas ideias e devaneios, textos amassados, poesias inacabadas, insights, músicas, desabafos e sonhos, encontro um ser repleto de emoções e um desejo insano de compreender essa existência maluca e intensa de meu ser.

O tempo passou, mas a inquietude que me corrói por dentro jamais cessou, apenas tornou-se contida e represada num corpo adulto e enferrujado.

As amarras da vida amordaçaram a voz daquele coração infantil, não admitindo questionamentos vãos, filosofias rasas ou apenas pensamentos frívolos.

E hoje retorno a esta casa recobrando a coragem de tatear esse assoalho velho para finalmente voltar a caminhar nessa casa de ideias que compreende meu ser e a existência, compartilhando com quem por ventura se identifique com esse pequeno, porém infinito universo louco que sou!

Namastê!

Bem vindo!

sábado, 30 de abril de 2016

Memória traidora

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