sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Life Coaching

Olá!
Finalizei a minha segunda formação em coaching.
Experimentei dois estilos e nesse momento acredito que já posso tecer alguns comentários e impressões sobre ambos.
Ok. Pretendo iniciar minha atuação como coach no mês de fevereiro, que é mais ou menos quando vou terminar meu "estágio". Depois explico melhor.
Então, minha primeira experiência de formação em coach foi com o coach ontológico. Como o próprio nome ontológico sugere, o coach ontológico trata do ser como SER. É interessantíssima essa abordagem e o conhecimento é totalmente voltado para uma auto consciência profunda.
O Life coach, entretanto, possui uma dinâmica muito voltada para a ação e resultados. O que não propõe exercícios tão intensos acerca da dinâmica do SER, entretanto, exige do coach a maturidade e a capacidade de leitura.
Em matéria de eficiência, me identifiquei mais com o Life Coach, todavia tenho certeza que não posso falar por todos. Embora eu tenha uma artéria filosófica e uma busca incessante pelo auto conhecimento, acredito que esse processo tenha que ser do tipo que flui... Com isso quero dizer que não me identifico com um processo de tomada de consciência que ocorre de forma muito drástica, intensa, rápida...  É possível que a pessoa não saiba lidar com seu novo nível de consciência.
No meu ponto de vista, tudo que acontece como um processo, deve respeitar o tempo de cada um e o tempo de cada processo. Seria como eu matricular minha filha em uma escola, cujo ano letivo dura, cada um, um mês. Aos 4 anos ela completaria a oitava série sem ter tempo para amadurecer cada coisa.
 
Uma frase que ficou, de minha última formação, foi a de um colega da turma (Paulo Marquês): "Coach não é que nem mamão, que se embrulha no jornal e em dois dias está maduro".
Tudo é processo e cada processo requer seu tempo.
 
Enfim, minhas experiências foram bastante enriquecedoras.
Tudo que aprendi me servirá (e muito) embora tenha optado pela linha do Life Coach. Compreendi que para o processo ser efetifo, não necessáriamente o coachee tenha que tomar consciência de tantas coisas. Pois o coach é um processo que permite ao coachee, possuir o objetivo que quiser, e pode ser que se tornar auto consciênte de sua existência de forma plena não seja o objetivo.
 
Como coach me comprometi a experimentar ideias que possam servir como objetos de pesquisas e estou interessadíssima em iniciar uma pesquisa no campo da metafísica e da ciência da religião, para, quem sabe, desenvolver e criar novas linhas de coach. Ainda estou na parte da ideia, mas em alguns anos espero ter progredido.
 
Ainda continuo sendo eu, mas em uma versão melhorada, pós coach.
 
POR QUE RECOMENDO O LIFE COACH
 
O life coach te coloca novamente nas rédeas da sua vida.
Está se sentindo meio perdido? Meio: "deixe a vida me levar" sem gostar desse destino que a vida está levando? Quer mudar resultados sempre obtidos mas não entende por que não consegue? Quer conquistar novos objetivos, mudar de rumo na vida, construir novos relacionamentos?
O coach é a pedida para tudo isso e muito mais.
 
Com um processo motivacional, voltado para resultados, te coloca como protagonista da própria vida e exercíta essa gestão de si mesmo melhorando sua atuação em diversas áreas de sua vida e em sua relação consigo mesmo. Os resultados disso tudo não podem ser muito diferentes de uma vida mais plena e feliz.
Afirmo com certeza que o processo é eficiente e faz transformações incríveis na realidade.
 
E por hoje é só.

sábado, 24 de novembro de 2012

Dedicando versos


Olá!

Quem é vivo sempre aparece.
Ultimamente tenho dedicado toda a minha inspiração literária para descrever meu processo de tratamento ortognático (nada poético).
Mas chegou o momento de deixar um pouco de lado aquele blog (Blog da Cirurgia Ortognática) e voltar para esse, que me dá tanto prazer.

Meu momento é de versos, prosas e melodias.
Filosofias? Muitas!


Então, hoje, dedico versos de Fernando Pessoa.

Se chama autopsicografia.
Esse verso diz muito sobre o meu momento, sobre a perda que sofri recentemente, cujo vazio jamais será preenchido.
Diz também sobre o quão estranho e confuso é esse nosso coração doido.
Cheio de labirintos e abismos.
De vez em quando nos perdemos nele e custamos a nos encontrar novamente.
Taí o preço de ser humano.
Quem nunca sofreu uma perda? Quem nunca sofreu? Quem nunca se viu confuso? Quem nunca teve sentimentos que não queria ter?
Que atire então a primeira pedra.

Aos poucos a maturidade vai nos ensinando a não nos abalar com tudo isso. Mas será?
Não chamaria a capacidade de não se abalar com os imprevistos da vida e do coração de maturidade. O coração é involuntário. Bate ainda que não queiramos viver com ele batendo. Não se abalar com suas intempéries é o mesmo que ignorá-lo. Aonde está a maturidade em ignorar uma parte vital de si mesmo?
"Bom" mesmo é se abalar, se contorcer de dor quando doer para se dar a oportunidade de usar aqueles versos mais libertadores: O p@#$%¨& que p&¨%$#.

Então, como a minha capacidade de rimar está meio enferrujada pelas placas ortognáticas, dou minhas próprias boas vindas, ou melhor, bom retorno dedicando versos alheios (de primeira qualidade).


AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.


E os que lêem o que escreve,

Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.


E assim nas calhas da roda

Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.

(Fernando Pessoa)


Até breve!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Coaching – benefícios para sua vida e para sua empresa


Primeiramente, vamos nos centrar no significado dessa expressão “coach”. Como estudante do assunto e experimentadora do coaching, tive a oportunidade de ter contato com diversas definições. O fato é que a definição pode causar algumas confusões no compreender de quem ouve e não experimenta. 

Existem alguns tipos de coaching (podemos chamar de modalidades). Pude experimentar a vivência em dois estilos. Ambos trazem diversos benefícios ao indivíduo. Nesse momento focarei apenas na modalidade do coaching ontológico. Me comprometo a postar mais sobre minha outra experiência, que ainda não foi concluída.

A palavra coach significa “treinador”. Aquele que treina, acompanha e trabalha para o desenvolvimento de alguém. Gosto de utilizar a definição do coaching como uma ferramenta que trabalha para o desenvolvimento do indivíduo, em qualquer âmbito de sua vida, para alcançar um determinado objetivo, por meio de exercício, quase sempre voltado para o autoconhecimento. Mas nesse caso, pode-se interpretar que o coaching é um processo terapêutico (que também trabalha o autoconhecimento). Mas entendo que existam algumas diferenças básicas entre eles. Cada um deles é fundamentado em teorias diferentes. O coaching ontológico, por exemplo, é fundamentado basicamente na filosofia existencialista e a psicologia é uma ciência, portanto, cada uma linka suas ações em princípios diferentes. O coaching trabalha com uma relação muito mais objetiva, de troca de percepções e exercícios motivacionais enquanto a terapia tradicional trabalha de forma mais subjetiva, lenta e com objetivos curativos. A terapia costuma dar foco no passado, enquanto o coach, via de regra, dá foco no futuro.
Então, gosto de definir o coach como um processo que objetiva o desenvolvimento das potencialidades humanas elevando performance por meio de uma parceria entre o coach (que é alguém que possui habilidades específicas e ferramentas) e o coachee (que é alguém que está disposto a mudar).

Em minhas experiências com o coaching e com a terapia, pude observar ainda que o coaching é incomparavelmente mais intenso. A terapia é menos invasiva e provocativa, digamos que o terapeuta pisa em ovos e o coaching quebra os ovos, provoca.
Também gosto de dizer que o coaching te dá olhos muito rapidamente. A esses olhos, chamamos de distinções. Acrescento também que o coaching é bastante motivacional. 

Conhecendo um pouco da definição já é possível imaginar quais são os benefícios do coaching na vida de um indivíduo e também em uma organização. Muitas grandes empresas já optam pelo coaching como forma de maximizar resultados melhorando a qualidade de vida dos colaboradores, aumentando a autoconsciência e com isso melhorando as relações e a convivência entre as pessoas. 

Como profissional de Recursos Humanos posso dizer com toda segurança que os principais fatores que colaboram para a maximização dos resultados é o nível de satisfação dos colaboradores. É um pensamento arcaico e portanto uma forma jurássica de gerir pessoas, acreditar que o nível de satisfação, de felicidade e das relações não interfere na qualidade de vida da empresa e portanto nos resultados. 

Atualmente, a preocupação com a qualidade de vida nas organizações tem sido assunto frequente, valorizado, estudado e investido pelas empresas de maior sucesso. Após a era industrial, a imagem de funcionários robôs começou a se dissolver e a consciência de que as novas gerações não toleram ser tratadas como máquinas e se tornam insatisfeitas, desmotivadas e com baixa produtividade se a organização ou os gestores insistem em desumanizá-los. 

Observo que algumas empresas até possuem muitas políticas que objetivam a qualidade de vida do funcionário, mas que na maioria das vezes investem em políticas que não desenvolvem líderes nos gestores, que despreparados, atuam em um papel apenas de comando e não de liderança, minando, portanto, a qualidade do dia a dia da equipe, desperdiçando assim, qualquer esforço da empresa.

É que embora seja extremamente importante que as empresas atuem com políticas voltadas para a qualidade de vida na organização, se essas políticas não incluírem o desenvolvimento humano de seus líderes, existirá uma grande chance de fracasso nas políticas. Com isso é fácil deduzir que tudo converge para o desenvolvimento humano. 

Voltamos então para o coaching que objetiva especificamente esse despertar do indivíduo para si mesmo. O foco muda quando falamos de liderança. O foco do conhecimento, na verdade, não apenas muda, como se amplia. O gestor, além de especialista no negócio que atua, deve ser líder e ser líder exige necessariamente saber lidar (líder – lidar) com pessoas e conflitos. 

Onde existem pessoas, existem conflitos. Aceitar esse fato já é meio caminho andado no processo de 
gestão. O gestor que espera que sua equipe de geridos seja sempre harmoniosa, feliz, satisfeita com salários, rotinas, políticas da empresa, modelo de gestão e tudo mais que houver, está fadado ao fracasso como gestor ou no mínimo a viver em uma grande ilusão de que é competente, quando seu ego for frágil demais para enxergar a verdade. 

Falando nisso, em enxergar a verdade, mais necessariamente em “enxergar”, a partir filosofia existencialista, afirmo que cada um vê apenas o que lhe convém. Ou melhor, cada um enxerga apenas o que é capaz (pois convir dá uma ideia de escolher conscientemente não ver).

Essa afirmação se refere à cegueira humana. A cegueira como ausência de distinções. Jostein Gaarder, em seu livro “Em um espelho, um enigma” fala sobre a cegueira humana de forma muito singela definindo-a muito sabiamente com a seguinte frase: “Cada um vê o mundo como em um espelho”. Com isso ele quer dizer, que ninguém é capaz de ver no mundo, no outro, ou nas coisas, algo que já não exista em si mesmo. 

Esse “ver” não é um ver qualquer. Esse ver é um distinguir. O primeiro passo do processo de autoconhecimento proposto pelo coaching ontológico é o processo de diferenciação entre o ver comum e o distinguir, que são coisas bem diferentes. Por exemplo, o bebê possui pouquíssimas distinções se comparado a uma pessoa adulta. Mas ele é capaz de olhar, por exemplo, para uma árvore, embora talvez ele ainda não saiba que aquilo é uma árvore, por não existir ainda essa distinção que diz a ele o que é aquilo, o que significa, para que serve e como funciona. 

Quando crescemos e aprendemos a distinguir as árvores e tudo o que é material e objetivo, pretendemos saber sobre todas as outras coisas, principalmente sobre aquelas subjetivas, que dizem respeito ao que se é e ao que o outro é em sua subjetividade. 

Devo ainda abrir um parênteses para ressaltar o fato de vivermos em uma sociedade, que via de regra, valoriza o QI e a racionalidade e que o indivíduo pouco volta-se para si mesmo e portanto se apega a conceitos racionais para definir os mecanismos sentimentais do indivíduo.

Ai então é que vem a velha novidade. Não existem seres racionais. O único ser racional que convive com o humano é o computador. Os demais, que são seres vivos, são todos emocionais e extremamente complexos. 

O humano utiliza o que chama de racionalidade para descrever e justificar sua emocionalidade na tentativa de manter o controle desta – já que o humano não suporta não estar sobre o controle de todas as coisas. Não estar no controle significa estar imerso em um mar de insegurança e com isso vem o medo, o medo da dor, o medo de aumentar o vazio que é existir. 

Sobre o vazio que é existir há muito campo e muito assunto. Mas vamos nos ater apenas a questão do coaching por enquanto, como ferramenta para trabalhar essa questão do ampliamento do nosso campo de percepção, ou seja, do aumento das distinções, que objetivam desenvolver o indivíduo (humanizar os indivíduos) a fim de aumentar a qualidade de vida, criando indivíduos mais plenos na vida e nas organizações.

Parte-se do princípio que eu não serei capaz de lidar com o outro, em sua subjetividade, com sua emocionalidade genuína, se não souber sequer enxergar a minha emocionalidade e lidar com ela. O que pode ocorrer e o que ocorre frequentemente é cada um lida com o outro, da mesma forma que lida consigo mesmo.

Sinceramente não conheço nenhum indivíduo pleno em si mesmo, há não ser os líderes históricos como Jesus e Buda. Todas as pessoas que conheço falam das insatisfações da vida, do trabalho, do estresse, dos sofrimentos causados pelos conflitos da vida.

O coaching atua na subjetividade do indivíduo, primeiramente dando-lhe ferramentas para descobrir sua emocionalidade. Ao descobrir sua emocionalidade, trabalha-se para aceita-la. Todo mundo sente e sente o tempo todo. E todo mundo sente várias coisas. Não existem um ou dois tipos de sentimentos. Muito menos essa coisa dualista de sentimentos bons ou ruins. Existem sentimentos - muitos. 

Mas só é possível perceber isso, a partir do momento em que se observa. É preciso abrir os olhos para isso. E como isso acontece? 

Proponho uma experiência com o coaching para experimentar esse exercício. Escolha um coach para sua vida e passe a viver mais plenamente. 
Experimente viver uma experiência do coaching em sua organização e perceba os benefícios e sinta a melhora na qualidade de vida em sua equipe. 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Coaching Ontológico

Fiquei devendo falar um pouco mais sobre o Coaching Ontológico não é mesmo?
Desde que mergulhei nessa experiência não consegui mais me centrar e escrever. E ainda estou no processo.
De alguma forma o mecanismo dos meus pensamentos mudaram completamente e a construção de idéias, ou melhor, a transcrição de ideias se tornou um processo praticamente novo. Não sei se consegui expressar bem o que isso significa. Para isso vou falar um pouco mais sobre a minha experiência com o coaching e que transformações ocorreram em mim e na minha forma de lidar com o mundo.

Transformação! Acho que essa é a palavra que descreve bem a proposta do coaching. E para quem aceita fazer esse mergulho, pode acreditar que acontece.
Todavia, essas transformações tem muito a ver com cada um, ou seja, não há um resultado específico a ser alcançado no estado de espírito de cada um que se torna coach na vida. O resultado é uma paisagem que só existe no contexto individual de cada um.
Mas uma coisa pode ser dita em relação a todos: Todos, pelo menos eu acredito nisso, todos adquirem novas distinções. Todos ganham olhos para verem o que antes não viam.

Minha experiência com o coaching foi muito intensa e profunda. Ainda não sei dizer que foi bom ou ruim, pois ainda não me restabeleci. Não se sabe exatamente se é melhor ser ignorante ou esclarecido sobre todas as coisas e principalmente sobre si mesmo.

Percebi que pra mim foi mais intenso que para os outros integrantes do grupo o qual eu fazia parte. Pois tudo tinha a ver com o meu momento. Estava em um momento difícil, de mudanças, perdas...
Perdi o emprego muito inesperadamente quatro dias antes do primeiro seminário. Tinha uma cirurgia e alguns outros projetos importantes a serem feitos que dependiam muito do emprego. O coach provoca muitas reflexões de forma bastante terapêutica... resultado: crise!

... mas vou deixar para outro momento uma descrição mais detalhada dos fatos.
Fico agora com a indicação do filme, indicação de Tulio e Anderson, meus colegas de jornada.
Amelie Poulan

terça-feira, 1 de maio de 2012

Recuperação pós cirúrgica


Quem já fez alguma cirurgia sabe o quanto é punk a recuperação.
A minha sobretudo, que foi no rosto, é mais punk ainda. É que nem arrancar todos os cisos de uma só vez com um trauma um pouquinho maior. Pois bem. Em todos os depoimentos que li, as pessoas relatavam que não tinham dores. É... mas nenhuma relatou que tinha gastrite.
Pois é, minha gente, eu tenho uma gastrite lascada e não consegui ingerir os remédios. No 2º dia de medicação oral meu estômago estava em frangalhos e nada parava nele. Então, minha recuperação ficou um pouco mais sofrida que o normal. Um pouco, não, um bocado. Como disse, meu estômago revirou e nada parava nele, nenhuma medicação, nenhum alimento. E pra fechar a mônada, eu vomitava até a água se não tivesse nada nele.
Daí começou no sábado a minha saga.
Fiz a cirurgia na quinta-feira, durou umas 3 horas. Na sexta de manhã fui pra casa da minha mãe. Estava tudo bem, até que não estava achando assim tão punk a recuperação. Nada de dores, sopa na seringa, gelinho na cara... Mas, no sábado, começaram as perturbações. A gastrite, os vômitos, as dores. O cirurgião que me operou o dr. Fábio, teve a paciência de Jó.
Por SMS ele foi me dando as orientações e no fim das contas estou com os braços todos furadinhos.  Isso por que tive que fazer todas as medicações na veia. Tudo bem, até aí, pois umas picadinhas no braço não é nada comparado às náuseas e vômitos. Mas não para por aí. Dores, dores, dores. Nossa, dói muito. Dói o rosto, doem os dentes, dói o pescoço, que aliás está verde. Isso aí, meu pescoço está verde por que fui entubada e isso machuca muito.
Então, nesses 5 dias de “cirurgia” essa tem sido minha rotina. Vai e volta no HRAN tomar medicação na veia, dores, dores pra dormir, dores na garganta e dores até pra fazer nada.
Meu braço parece o braço de um viciado em drogas. Rsrsrs... cheio de hematomas. Queria que fossem feitas lá no Sabim essas medicações. Mas primeiro que lá eles não fazem e segundo que meu cirurgião é do HRAN, então tenho que ir lá. Sem querer prolongar muito, puts, que trash é o serviço público. As enfermeiras parecem lavadeiras, que estão na feira. Sem contar o hospital que possui “a infra-estrutura”.             Quando será que o Brasil vai virar primeiro mundo e dar dignidade para seu povo?
Pois então, o que queria mesmo relatar foram as percepções que as reflexões pós cirúrgicas provocaram em mim.
É que estou dando o maior trabalho pra minha família toda. Minha mãe se desdobra para cuidar das sias coisas e também da minha filha que é uma pentelha, não cala a boca um minuto e não fica quieta um segundo. Hoje, até minha irmã veio para dar banho nela pq minha mãe estava atarefadíssima. Meu irmão, acorda de madrugada pra me levar ao médico quando estou com muitas dores e fica mó de boa esperando no hospital enquanto sou furada. Minha irmã ficou comigo no hospital na véspera da cirurgia (com fome no HRAN) só pra eu não ficar sozinha e depois voltou pra lá pra me ajudar a me alimentar,  colocando sopinha na seringa pra mim. Sem contar os dias em que teve que ir lá pra minha casa (em obras) pra vigiar pedreiro.
Mas meu amor a cada dia, a cada momento, encanta mais meu coração com tantos cuidados, preocupações, carinhos. Tenho sido tratada como uma rainha nesses dias com todos os mimos que alguém pode pensar. Uma pessoa também se desdobra em várias e está correndo pra lá e pra cá pra me dar assistência e ainda faz massagens. Afinal, as dores provocam muita tensão. Hoje parei um minuto para pensar no quanto sou abençoada por ter uma família como a minha. Percebi o quanto estão todos empenhados em me ajudar, em me dar suporte, em me acolher. No hospital, hoje, tinha uma moça com o rosto bem inchado, pedindo pra usar meu celular. Ela queria perguntar para alguém da família se alguém iria lá ficar com ela. Nossa, nessa hora ela partiu meu coração. Eu não fiquei sozinha em nenhum momento. Até o anjo, ou melhor, o dr. Fábio, que me operou, me deu toda a assistência via SMS o dia inteirinho.
Dessa cirurgia levo a lição do amor. Melhor que corrigir minha mordida, que era cruzada, senti muito fortemente o amor que recebo dos que estão próximos a mim e me apoiam.
Me dei conta que essas pessoas não querem nada em troca a não ser meu bem estar, minha felicidade e meu afeto. E isso é muito valioso e pra mim principalmente. Sairei mais que renovada dessa cirurgia.
Deus, obrigada!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Chegou a hora de mudar!


Quantas mudanças em minha vida em tão pouco tempo.
Até que para quem não gosta de mesmice a vida tem caprichado no quesito mudanças.
Não atualizei antes por que queria esperar que as coisas acontecessem primeiro.
O que posso dizer é que estou muito feliz e satisfeita.
Algumas coisas muito chatas aconteceram no mês passado, mas outras coisas maravilhosas aconteceram também.

Na formação em coaching se fala muito sobre mudanças; “tudo muda e a vida continua” – e o pintinho piu!  Rsrsrs...

Pois então. Percebo essas mudanças em mim de forma muito profunda. Meus sentimentos, sobretudo sobre mim mesma, minhas distinções da realidade e os meus pensamentos mudaram muito após o coaching.
É bastante libertador!

A novidade, que mais me inspira felicidade é a realização da minha cirurgia ortognática.
Finalmente realizei minha cirurgia e estou com o rosto muuuuuuuuiito inchado, parecendo que engordei 100 kg, mas estou muito feliz com meu perfil.
Fotos estão no blog da ortognática.
Daqui a alguns dias, meu rosto vai desinchar e vai dar pra perceber bem a mudança.

Todo o processo de conseguir a cirurgia foi muito punk. Mas no final das contas fiz no HRAN e tive que comprar só as placas que custaram quase 3 mil reais.
Quando acordei da anestesia e fui para o quarto.
Eu não tinha esse dinheiro. Graças a Deus pude contar com meu amore, que não me deixou na mão e deu um checão lá no dia da cirurgia.
Aliás, que sorte eu tenho por estar nessa relação de amor que só me faz bem e me ampara o tempo todo.

Tenho muitos projetos agora em minha vida, e eles só estão esperando eu me recuperar da cirurgia.
As mudanças que o coaching “startou” em minha vida revolucionaram geral.
Hoje ainda estou muito cansada de cirurgia e tudo mais. Tive alta hoje e preciso dormir.

Essa semana arrumarei um tempinho para falar mais sobre as mudanças.
Mudei de casa, de emprego, de cara, de perspectivas... só não mudei de família! Rsrsrrs.. mas estou muito satisfeita com a minha.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Coaching - 2º Seminário

Apesar de íntimo, acredito que não posso deixar de compartilhar um pouco de minhas vivências no coaching.
Aliás, deveria se chamar CTI (Coaching de Terapia Intensiva).
Em resumo, as vivências do Coaching ontológico e dos seminários que tenho participado fizeram mais transformações em mim que os 3 meses de terapia que fiz (que a propósito não tenho feito mais). 
O coaching somado aos estudos psicanalíticos estão mudando minhas perspectivas. 
Como se eu nunca refletisse.... tenho refletido muito mais. Só que de uma forma diferente, direcionada.
O mais estranho, é que não aprendi nenhuma teoria nova, nenhum conhecimento inédito, ou pelo menos nada que eu nunca tenha escrito nesse blog de alguma maneira. Mas é a forma como é trabalhado esse conteúdo que faz toda a diferença.
Olhar para si mesmo... até parece que nunca fiz isso.
O coaching te obriga a olhar para dentro e descobrir seus pontos cegos, ou seja, aquilo que nunca passou pela sua cabeça que poderia ser, pois está no campo da cegueira. E se observa a partir dos sentimentos.
O que aprendi no último seminário foi a praticar o exercício do observar, do ouvir e do sentir simplesmente. 
Com isso, que parece muito simples, mas não é, vem o abster se de deduzir, de definir, de emitir juízo de valor para conseguir observar de fato. 

Traduzindo toda essa parte filosófica, trata-se de observar os fatos simplesmente, observar os sentimentos simplesmente sem tentar explicar o porquê de todas as coisas e dos sentimentos. A simples contemplação, por si só é um exercício que proporciona (de forma aparentemente milagrosa) diversas descobertas sobre verdades que não queremos ver, ou seja, sobre pontos cegos em nós mesmos. 

Bem, por hoje é só.
Como me sinto hoje? Ansiosa

terça-feira, 27 de março de 2012

Coaching

Olá!

Como mencionei no post anterior, estou participando de um curso de formação em coaching.
Hoje foi minha primeira sessão individual e gostei muito.
Poderia até dizer que funciona mais ou menos como uma UTI emocional. Tipo, uma terapia intensiva para a vida.
Gostaria de compartilhar outros assuntos, mas minha pimpolha está de molho na banheira e tenho que salvá-la do enginhamento!
Novidades? Muitas.
Quero falar muito sobre coaching e psicanálise. Mas tenho tido pouco tempo para estudar e estou meio atrasada em minhas leituras.
De qualquer maneira, estou apreciando muito esses estudos.
Amanhã tentarei escrever mais um pouco. Terei que levar meu carro na oficina e se sobrar um tempinho, escreverei.
Esses dias um sr. estava dando ré e não me viu e bateu na minha porta. Por mais que ele arque com o conserto, é sempre um transtorno essas  coisas de oficina.
Bom, tenho que ir.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fazendo escolhas


Esses dias tem sido muito corridos. Aliás, não me lembro de ter tempo sobrando há muito tempo!
Já faz um tempo que quero parar e escrever algumas linhas, mas acaba que sempre priorizo outras coisas. Pois hoje parei uns minutos.
Pensei em escrever sobre “escolhas”, mas acho que o tema é repetitivo. Gosto muito de falar sobre escolhas, sobre a importância delas e principalmente sobre a responsabilidade que cada um tem sobre as próprias escolhas.
Certa vez, uma cigana que dizia ler meu futuro disse que em minha vida eu teria muitas escolhas difíceis a fazer. Depois ela me confortou dizendo que eu não precisava me preocupar tanto, pois saberia que escolhas fazer.
De fato, percebo que escolher é uma habilidade que requer muita prática.
Minha vida sempre foi permeada de muitas escolhas decisivas, em que eu tinha que me posicionar com veemência sobre minha vontade. Não foram muitas escolhas daquelas que a maioria das pessoas vivem, de simplesmente deixar o barco ser levado pela maré – é que algumas pessoas escolhem não escolher e deixam simplesmente a vida levar – eu tinha que decidir sempre entre dois ou mais caminhos dramáticos.
Hoje, posso dizer que estou mais habilidosa nessa arte de escolher. Não por que tenha me tornado uma tosca insensível, ou seja a rainha maturidade. Mas hoje estou mais consciente e mais conformada quanto as consequências de minhas escolhas. Sempre que decidir ir para um lado, automaticamente tomo consciência de que abri mão do outro e terei que arcar com as consequências desse caminho que escolhi.
Parece tudo muito óbvio, né? Antes fosse. Aliás, se fosse, não estaríamos em um mundo repleto de pessoas mimadas, confusas, que acham que a vida é madrasta e que nada dá certo, pois há um complô do universo para a sua infelicidade.
Ninguém é vítima do acaso. Sempre somos vítimas das nossas escolhas. Vítimas, no sentido de sofrer a ação da escolha.
A mensagem, nesse sentido, é a de olhar para as próprias atitudes como se fosse um cocheiro com as rédeas da própria vida. Nada muda o fato de que cada um decide o caminho em que está.
Hoje faço escolhas pensando que elas gerarão uma consequência. Então ajo pensando na consequência, no fim que quero alcançar. Gosto muito de dizer que estou plantando minhas sementes. Mas só planto aquelas, cujos frutos eu goste e desejo colher.

Falando em fruto, terminei de ler outro livro do Jostein. A garota das laranjas. Como sempre, eu gosto muito da leitura dos livros dele. Não posso dizer que esse foi o melhor dos livros dele. Ainda estou com O dia do Coringa e não abro.
Esse livro fala sobre a urgência em viver e sobre a contemplação do existir. A vida é frágil assim.
A pergunta do livro é: Se você estivesse no umbral da existência e pudesse escolher entre ter uma vida ou não, sabendo que a qualquer momento ela poderia ser tirada de você, o que escolheria? Em outras palavras, você acha que vale a pena viver sabendo que vai morrer e isso pode acontecer quando você estiver mais feliz?

Agora retomarei a leitura de outro livro, pois decidi que vou terminar todos que comecei (eram 9 livros não terminados).
O que estou lendo agora é o Elogio da Loucura. Indicação do meu amor, como o melhor livro que existe!
Já comecei a ler e realmente é interessante. É uma metáfora da liberdade de ser quem é, sem os rótulos, abordando a expressão “loucura” como tudo o que não é considerado “normal” e por isso é reprimido. Quando terminar de ler relatarei aqui as minhas impressões.
Bom, agora tenho que trabalhar...”prefiro dormir”.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Psicanálise e Coaching


É.. eu sei que faz um tempo que não posto nada aqui.
Pois é... é a falta de tempo.

Mas sabe aquela correria que todo mundo reclama por estar? Pois então!
Aliás, as vezes tenho a impressão de todas as pessoas do planeta vivem apressadas e cansadas e atribuladas de compromissos. É, século XXI, você veio com toda ira levar o ser humano aos limites da sanidade.
Não é por nada não, mas esse ritmo é de enlouquecer.

Pretendo daqui pra frente voltar a postar textos meus, sobre assuntos diversos.
A novidade é que o tema os temas que serão frequentes daqui pra frente são: Coaching - se Deus e o Homero quiserem - e psicanálise - se o limite do meu cartão quiser!

É, gente, eu sou gulosa. Tenho uma fome insaciável pelo conhecimento, essa fonte de vida e liberdade. Esse saboroso alimento da alma.

Por isso, mudei um pouco meus planos. Ia estudar Gestão e Coaching no Uniceub.
Mas de repente, surgiu um encantamento pela proposta do Coaching e percebi que deveria mudar a direção.
Já o estudo da psicanálise, é uma recente descoberta. Acho que no fundo, sempre tive um pé lá.. mas esse "lá" eu não sabia bem definir e nem aonde era exatamente. Então, em um belo dia de sol, descobri que isso tinha muuuuito, mas muuuuuiito a ver comigo.
Então, não pensei muito. Agi.
Portanto, você está lendo o blog de uma futura psicanalista - de uma psicanalista em potencial.

Sempre tive muitas duvidas sobre o que queria ser quando crescer. E essas duvidas me atormentaram durante muitos anos.
Aprecio muito as profissões da área de humanas, mas até pouco tempo, nunca tinha passado pela minha cabeça estudar a psicanálise para atuar como profissional da área. É claro que o assunto sempre me chamou a atenção, assim como a psicologia. Mas eu nem sabia direito a diferença entre um psicólogo e um psicanalista.

Então, vamos lá:
Fonte: Wikipédia

Psicologia (do grego "psique", "alma", "mente" e "palavra", "razão" ou "estudo") "é a ciência que estuda o comportamento (tudo o que organismo faz) e os processos mentais (experiências subjetivas inferidas através do comportamento)". O principal foco da psicologia se encontra no indivíduo, em geral humano, mas o estudo do comportamento animal para fins de pesquisa e correlação, na área da psicologia comparada, também desempenha um papel importante.

Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da psique humana independente da psicologia, embora também inserido nesta. Se propõe à compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente e abrange três áreas:
  1. um método de investigação da mente e seu funcionamento;
  2. um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano;
  3. um método de tratamento psicoterapêutico.
Em linguagem mais própria, no entanto, psicologia refere-se à ciência que estuda o comportamento e os processos mentais, psicoterapia ao uso clínico do conhecimento obtido por ela - ou seja, ao trabalho terapêutico baseado no corpo teórico da psicologia como um todo - e psicanálise refere-se à forma de psicoterapia baseada nas teorias oriundas do trabalho de Sigmund Freud; psicanálise é, assim, um termo mais específico, sendo uma entre muitas outras formas de psicoterapia.


Então, deu pra entender?
A psicologia também é interessante. Entretanto, as teorias psicanalistas são fabulosas.

Além dessa pós, que iniciarei em algumas semanas, pretendo fazer a formação em coaching.
O coaching também tem uma proposta muito interessante, pois atua no processo de desenvolvimento de um indivíduo.
A diferença é que uma vai lá fundo e trata as causas e a outra atua de forma mais motivacional.
Contudo, o que posso deduzir é que embora não acredite na possibilidade de uma pessoa fazer um trabalho simultâneo de psicanálise e coaching com o mesmo profissional (ainda não sei se é possível), acredito que as duas áreas sejam complemento uma da outra.

Agora basta ajoelhar e orar para ver se o dinheiro da da pagar!!! 

Bom, gente, por hoje é só.
Vou inaugurar a nova página, só com ditos populares que ouço por aí.