Natal, Ano Novo... vida nova!
Passadas as festas e períodos de férias, voltar à rotina
tem um sabor doce e amargo.
Enfim, estou de volta e pretendo atualizar com mais
frequência esse blog.
Escrever ainda é uma das coisas que mais gosto de fazer.
Então, espero que encontre um pouco mais de tempo para me dedicar a esse espaço que
tanto gosto. Espero conseguir transformá-lo num espaço que as pessoas também gostem e mais que isso, que partilhem conhecimentos e opiniões.
Tema do momento: Coach e espiritualidade!
(Só pra variar um pouco!)
Tenho estudado muito sobre esses assuntos e a cada dia
que passa me encanto mais com todo assunto que aparece.
Não apenas com os cursos na área de coach, mas com as
leituras complementares no ramo da espiritualidade.
Recentemente fiz leituras
interessantes no campo da metafísica, acerca da consciência, também chamada de
alma pela filosofia espiritualista, ou essência. Seja como for, trata-se da
mesma coisa, com abordagens um pouco diferentes.
Percebo algo de muito interessante na linguagem utilizada
nessas diversas literaturas. De modo geral, posso dizer que os textos
filosóficos, os de sabedoria oriental, o conteúdo do coach, a PNL e também os
textos de tema espiritual dizem varias coisas semelhantes. Entretanto, cada um
toma pra si o conceito. Aliás, devo corrigir também a minha linguagem. As
“pessoas envolvidas” tomam para si os conceitos.
Muitas vezes, quando abordo
algum tema ou conteúdo específico, alguma pessoa diz: Ah, isso é espiritismo!
Outra diz: Hum... isso é muito coach! Uma outra vem e cita um filósofo que
falou sobre isso ou cita um conceito sobre o estudo metafísico da existência.
Com isso, além de achar bastante graça e me deliciar com todas as explicações
que se somam ao meu repertório, enveredo na estrada da epoché, ou seja, da suspensão
do juízo de valor, para contemplar todas essas similaridades e aprender com
elas. A propósito, a epoché é um dos princípios básicos para ser coach (e
também para ser um bom psicólogo). Não julgar o coachee e todas as coisas é um
requisito fundamental.
Concluo a cada tanto, que não se trata de ser filosofia,
ou ciência da religião, ou hinduísmo, ou psicologia, coach ou espiritismo.
Trata-se apenas de SER. As coisas simplesmente SÃO e cada uma dessas vertentes funcionam como idiomas que retratam a mesma realidade de pontos de vista diferentes.
Todavia, cada uma delas, isoladamente, não me diz o suficiente. E daí nasce
minha sede, ou melhor, minha gana pelo conhecimento. É como uma explicação que ouvi certa vez de uma amiga sobre a Verdade da vida. Ela me explicou que a Verdade é como um grande espelho quebrado em que cada um tem apenas um pedacinho e vê apenas uma parte.
Sem me aprofundar mais nessa explicação, o foco de minhas
mais recentes reflexões tem sido em uma chamada lei do universo de nome: “Lei
das afinidades”.
A lei das afinidades diz que os iguais se atraem enquanto
os diferentes se repelem. Simples assim! Todavia, dentro do contexto cósmico, tem mais a ver com uma questão de substância energética.
Durante o processo de coach são trabalhados diversos
aspectos na linguagem do coachee, com exercícios da PNL - A Programação Neurolinguística.
Tais exercícios provocam a mudança de padrões mentais, que por sua vez se
tornam, digamos, mais positivos (por ser esta a finalidade do treino).
Os profissionais da área (PNL) afirmarão, provavelmente, que o
indivíduo que aplica tais técnicas obtém sucesso por que se exercitou para
possuir os mesmos padrões mentais de pessoas de sucesso. Os profissionais que
atuam apenas na linha do coach poderão afirmar que a mudança do padrão mental
gerou novos comportamentos, que antes não haviam, e essa mudança de comportamento foi o que mudou tudo a sua volta. Já as filosofias mais espiritualistas
abordarão a teoria da lei das afinidades. Embora seja uma teoria propagada principalmente pelas religiões espiritualistas, é possível fazer um link com a ciência de maneira muito simples.
...
Pretendo fazer um outro post futuramente falando sobre
essa lei do ponto de vista metafísico.
Por hora, visto que estou bem cansada e tenho que ir dormir, deixo
três pontinhos e um “continua”.
Até o próximo post.
Um comentário:
Concluo a cada tanto, que não se trata de ser filosofia, ou ciência da religião, ou hinduísmo, ou psicologia, coach ou espiritismo. Trata-se apenas de SER. As coisas simplesmente SÃO e cada uma dessas vertentes funcionam como idiomas que retratam a mesma realidade de pontos de vista diferentes.
A sua conclusão realmente foi interessantíssima, existencial e nada dogmática o que é muito bom para a reflexão. É indiscutível a sua habilidade para escrever.
Beijos...
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